A arca em Asdode e em Ecrom
11-2 Os filisteus levaram pois a arca de Deus do campo de batalha em Ebenezer para o templo do seu ídolo Dagom na cidade de Asdode. 3 Mas no dia seguinte, quando os cidadãos daquela localidade vieram vê-la logo pela manhã, verificaram que Dagom tinha caído com o rosto virado para o chão perante a arca de Senhor e levantaram-no. 4 Contudo, na manhã seguinte aconteceu a mesma coisa. O ídolo tinha caído novamente sobre o seu rosto perante a arca do Senhor. Só que desta vez tinha a cabeça e as mãos separadas do resto do corpo, caídas no limiar da porta da entrada. Somente o tronco tinha ficado intacto. 5 É por isso que até ao dia de hoje nem os sacerdotes nem os adoradores de Dagom em Asdode, quando entram no seu templo, pisam o limiar da entrada.
6 Então o Senhor começou a castigar duramente o povo de Asdode e das localidades circunvizinhas, por meio de uma praga de tumores. 7 Quando o povo se deu conta do que estava a acontecer, exclamou: “Não podemos conservar aqui mais tempo a arca do Deus de Israel, porque a mão de Deus está a pesar duramente sobre todos nós assim como sobre o nosso deus Dagom!”
8 E foram convocados os governadores das cinco cidades dos filisteus para uma conferência para decidirem o que fazer da arca. Resolveram então levá-la para Gate. 9 Quando a arca lá chegou, o Senhor começou a castigar o povo dali, tanto novos como velhos, com uma praga de tumores, gerando-se um enorme pânico coletivo. 10 Enviaram pois a arca a Ecrom. Mas também o povo daquele lugar, quando a viu chegar, clamou: “Estão a trazer a arca do Deus de Israel para aqui para nos matarem!” 11 Por isso, convocaram novamente os governadores e foi-lhes pedido que mandassem a arca do Deus de Israel de volta para o seu país, se não toda a povoação acabaria por morrer. Porque já a praga tinha começado e se espalhava um grande terror por toda a cidade. 12 Os que não tinham morrido estavam às portas da morte, gravemente doentes, e havia choro por toda a parte.