Salmos 57

(Sl 108.2-6)

Salmo de David. Quando se escondeu numa caverna, fugindo de Saul. Para o diretor do coro. Poema de instrução.

1Tem piedade de mim, ó Deus!
Tem piedade, porque a minha alma em ti se refugia.
Eu abrigo-me à sombra das tuas asas,
até que passem as calamidades.

Clamarei ao Deus altíssimo,
e que tudo faz por mim.
Ele enviará lá do alto o seu auxílio,
para me salvar dos que querem devorar-me; (Pausa)
Deus enviará o seu amor e a sua fidelidade.

Estou rodeado de leões ferozes,
de gente violenta com dentes mais afiados que punhais,
e cuja língua é uma faca cortante.

Ó Deus, engrandece-te acima dos céus!
Que a tua glória brilhe sobre toda a Terra!

Puseram uma rede no meu caminho;
a minha alma ficou abatida com temores.
Abriram uma cova para que eu caísse,
mas afinal foram eles que vieram a cair nela. (Pausa)

O meu coração está pronto, ó Deus;
não é de surpreender que te cante salmos.
Desperta, minha alma!
Que a harpa e a lira comecem a tocar!
Eu mesmo, ao romper do dia, cantarei a Deus.

Louvar-te-ei diante dos povos, Senhor;
no meio das nações cantar-te-ei salmos.
10 Pois a tua misericórdia chega aos céus
e a tua fidelidade até às nuvens.

11 Sim, ó Deus, engrandece-te acima dos céus!
Que a tua glória brilhe sobre toda a Terra!